15 de nov. de 2009

O fim das cobaias está por vir

  • "A partir de 2014, um computador testará cirurgias e remédios no seu lugar.

    Ratinhos em laboratórios de todo o mundo, alegrem-se: vocês vão perder o emprego. E, se tudo der certo, as boas novas não vão parar por aí. Passar por cirurgias arriscadas ou tomar um remédio desnecessário será coisa do passado. Um grupo de 13 universidades europeias está construindo esse futuro, por meio do VPH (sigla em inglês para Humano Fisiológico Virtual). O projeto Genoma mapeou o corpo humano "quebrando-o" na menor parte, os genes. O esforço do VPH é reunir toda essa informação (dos genesàs células e até órgãos) em computadores para criar uma réplica de... você.

    Sentiu uma dor no coração? Seu prontuário estará no notebook do médico. A máquina poderá, então, simular tratamentos num órgão exatamente igual ao seu. O programa exibirá em 3D todas as suas reações a novas substâncias e cirurgias. 'Nós testamos medicamentos em animais para ter certeza de que são bons para humanos. Se tivermos um modelo que nos represente, para que usar um animal?', diz a italiana Vanessa Diaz, coordenadora do projeto.

    A má notícia? Deve levar umas três décadas para que o homem virtual completo esteja pronto. A boa: em cinco anos, já será possível simular tratamentos em alguns órgãos. //MARIANA LUCENA"

  • "A Consulta do futuro" Em 6 passos:
  1. No médico, você faz exames e recebe o diagnóstico. Vamos imaginar que seja um problema no coração.
  2. O médico coletará uma amostra de seu DNA. Além de informações sobre seus hábitos alimentares, histórico de doenças e fatores de risco, como o fumo.
  3. Essas informações serão incluídas no programa do Homem Fisiológico Virtual, em um computador.
  4. O programa construirá um modelo 3D de seu coração, baseado em suas características genéticas e aquelas adquiridas em vida.
  5. O médico imaginará todos os possíveis tratamentos para sua doença e irá simula-los no computador.
  6. O computador dirá qual será a reação do seu coração (e do resto do seu corpo) a cada tratamento. O médico poderá, então escolher e indicar o melhor tratamento.
Fonte: Revista Galileu Outubro de 2009, Pág. 16

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