31 de mar. de 2010

Colégio de Aplicação da UFPE tem só notas altas e elogios

Colégio de Aplicação da UFPE tem só notas altas e elogios

O diretor do Colégio Aplicativo da UFPE José Carlos Alves recebe com orgulho junto os alunos a noticia do 14o. lugar do colégio na pesquisa do ENEM. Foto: Hans von Manteuffel

Disputado por alunos da rede oficial e da privada - este ano foram 2.160 candidatos para 60 vagas do 5 ano do ensino fundamental -, o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco não é uma escola pública comum: as reprovações não somam mais de seis por ano num universo de 420 alunos. Isso num estado onde o percentual de defasagem idade/série chega a 70%.

A instituição aparece no Enem entre os 14 melhores do país, com nota 76,68. O resultado não surpreendeu pais e alunos do CAP, que não economizam elogios ao colégio.

No CAP, os professores têm dedicação exclusiva. Duas vezes por semana, os estudantes cumprem jornada integral para atividades extracurriculares como música, artes plásticas, cinema e vídeo. Este ano, o colégio foi um dos vencedores do concurso internacional Minha Cultura+ Sua Cultura = ?, nos Estados Unidos, com o vídeo "Cores humanas", e teve menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Física. Premiações em olimpíadas de matemática, informática, química e astronomia são rotina.

- Numa escala até cem, a nota pode ser melhor. Vamos nos empenhar mais - afirmou o coordenador geral do CAP, José Carlos Alves.

Os professores aqui têm liberdade para dar aula de acordo com o modelo que acharem melhor. Os professores incentivam a pesquisa, as atividades extracurriculares, e dispomos de uma biblioteca que muita escola particular não tem

Ele nem aceita elogios sobre o baixo índice de reprovação dos alunos. Para ele, o ideal é que não haja reprovação. Como o colégio está no campus da UFPE, o intercâmbio é grande com a universidade e outras instituições da Cidade Universitária, como o Ageu Magalhães, que é o centro da Fiocruz em Recife.

Bom para o estudante Emanuel Pedro de Albuquerque, de 16 anos, que está sendo treinado em microbiologia na Fiocruz, já que pretende estudar medicina. Ele acha o colégio "fantástico". Os alunos destacam, também, a independência dos professores para ensinar, diferentemente dos padrões estabelecidos em escolas particulares, estaduais e municipais.

- Os professores aqui têm liberdade para dar aula de acordo com o modelo que acharem melhor. Os professores incentivam a pesquisa, as atividades extracurriculares, e dispomos de uma biblioteca que muita escola particular não tem - diz Hugo de Moura, de 17 anos.





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